Após quatro anos, ativista preso por portar Cannabis Medicinal é solto

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Ele está detido no interior de São Paulo e deixará a penitenciária nesta quarta-feira

Por Rede Abracom

Foi concedida, nesta terça-feira, 4, a progressão de pena de Marcio Roberto Pereira, detido ao levar produtos à base de Cannabis para um idoso que morava no estado do Acre. O paciente faleceu após quatro meses da prisão do ativista.

Marcio foi sentenciado a cumprir sete anos e sete meses. Ele está recebendo a progressão após quatro anos e quatro meses de sua prisão realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A sua esposa, Fernanda Peixoto, também foi presa, mas conseguiu a liberdade logo depois.

O casal portava seis fracos de remédio, além de 130 gramas de flor. A medicação estava acompanhada por receita médica, mas o documentou e a pequena quantidade não foram suficientes para livrá-lo da condenação.

Marcio Roberto era colaborador da Associação Maria Flor. O objetivo da viagem foi levar os produtos para o paciente que era atendido pela instituição após passar por uma cirurgia de retirada de próstata e que sentia muitas dores.

Este 4 de abril é aniversário do município de Marília, no interior de São Paulo, onde eles estão. Marcio está preso no Centro de Ressocialização da cidade e, por ser feriado municipal, ele terá que esperar até esta quarta-feira, 5, para ser libertado.

“Estamos muito ansiosos, parece que o tempo para, não dá para descrever. É muita coisa ao mesmo tempo, não tem nem como dizer”, falou Fernanda Peixoto, comemorando esta vitória. A Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace) festeja a notícia e espera que novas vitórias aconteçam, já que não é possível penalizar alguém que apenas estava levando saúde para outra pessoa.

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