Com exclusividade para Abrace, coordenadora da Fiocruz fala sobre a importância do acesso da Cannabis medicinal pelo SUS

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Para Ana Paula Guljor, o Brasil deve ter acesso universal

Por: Abracom

O Sistema Único de Saúde (SUS), ainda não dispõe de tratamento gratuito com a Cannabis, quem não tem condições de custear o tratamento deve entrar com ação judicial fazendo valer o artigo 196 da Constituição Federal que trata do acesso à saúde.

A importância da defesa do tratamento da Cannabis ter suporte do SUS é imprescindível para que pacientes de baixa renda tenham seu direito à saúde garantido.

Durante o debate sobre a produção e uso medicinal da maconha, a deputada Taliria Petrone reforçou a importância de se incluir o tratamento com a Cannabis no Sistema Único de Saúde.

“É fundamental que o Estado assuma o papel de garantir acesso. Isso passa por viabilizar a produção, quando a gente fala de produção a gente fala de preço. Do quanto é inviável por conta da importação para muitas famílias que não têm acesso a medicamentos com valor altíssimo. A gente fala também de prescrição e mais do que isso, acima de tudo, acesso universal para que essas famílias tenham algum conforto”, disse.

A Coordenadora do Programa Institucional de Políticas de Drogas, Direitos Humanos e Saúde Mental, Ana Paula Guljor, falou:

“Quando falamos da Cannabis medicinal precisamos discutir sobre a produção e regulamentação do seu uso, sua distribuição, incorporação na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e, nesse sentido a Nota Técnica da Fiocruz vem para contribuir com o diálogo social e também com a comunidade científica como um todo”.

Em conversa exclusiva para Abrace, a Coordenadora do programa, Ana Paula Guljor, falou do acesso universal que é garantido pelo SUS.

“O que estamos discutindo é o acesso à totalidade da população que necessite desse uso da Cannabis terapêutica”.

A coordenadora defende que laboratórios públicos tenham protagonismos nas produções em larga escala e fala que associações podem trabalhar em parceria de distribuição.

Diz ainda que esse debate tem que acontecer de maneira aprofundada a partir da distribuição e regulamentação, de forma que as associações poderiam atuar em parceria pela distribuição, respeitando a diversidade local e das associações.

Ana Paula destaca a atuação das associações canábicas pelo baixo custo de distribuição.

“A produção pelas associações reconhecidamente hoje garantem o acesso a boa parte da população que necessita de sua utilização por terem preços mais acessíveis”, diz.

Ela reforça que esse processo tem a importância de se discutir junto às associações canábicas de que forma se pode ter um desenho de regulamentação que potencialize de forma qualitativa a produção e distribuição para uma parceria de qualidade.

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