Dia Internacional de Combate à LGBTfobia

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Há 33 anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) finalmente retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), um verdadeiro avanço na luta pelos direitos civis da população hoje conhecida como LGBTQIA+.

A existência de uma data como essa tem um objetivo claro: lembrar que o preconceito contra diferentes orientações sexuais e identidades de gênero existe e que ele precisa ser combatido.

Desde 2019, a homofobia passou a ser criminalizada no Brasil. A determinação está atrelada à Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê crimes de discriminação ou preconceitos por “raça, cor, etnia, religião e procedência nacional”. Ainda assim, a existência da lei não apresenta grande impacto no preconceito de certos indivíduos.

Segundo relatório do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTIQIA+, em 2021 o Brasil registrou 316 mortes por LGBTfobia, ante 237 em 2020. Esses números renderam ao Brasil o vergonhoso título de país que mais mata essas minorias pelo quarto ano consecutivo. O documento contou com a parceria de várias organizações sociais no processo de elaboração dos dados apresentados e mostra que no período pandêmico, a violência quase duplicou.

Outro relatório, dessa vez mundial, feito pela Transgender Europe, pontua que de 325 assassinatos de transgêneros registrados em 71 países nos anos de 2016 e 2017, um total de 52% – ou 171 casos – ocorreram no Brasil. Infelizmente, esses dados são apenas a ponta do iceberg, pois o nosso país ainda carece de pesquisas direcionadas que contabilizem os casos de violência sofridos pelo povo LBTQIA+.

O ataque homofóbico é uma grave violação de Direitos Humanos e pode ser considerado uma questão de saúde pública. Os maus tratos com essas minorias implicam em abandono, diminuição da expectativa de vida dessa população, além de consequências físicas e mentais para as vítimas.

A Abrace é contra qualquer tipo de preconceito e declara o apoio fervoroso à população LGBTQIA+. Faça parte você também desse movimento de combate por um Brasil mais justo, e contribua para tornar o nosso país um lugar mais seguro para todos, independente de orientação sexual. Amar é o sentimento mais puro que pode existir e entender isso é o primeiro passo para salvar vidas.

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