Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal: Saiba mais sobre a doença e entenda como a cannabis medicinal pode ser aliada no tratamento

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Share on telegram

Por: Rede Abracom

No dia 19 de maio celebra-se o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal (DII). A data foi criada para levar conscientização e promover qualidade de vida para as pessoas afetadas pela doença. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a doença acomete cerca de 10 milhões de pessoas ao redor do mundo.

O termo DII refere-se às doenças inflamatórias crônicas localizadas no trato digestivo, sendo a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa as mais conhecidas. Os principais sintomas da DII são: diarréia, febre, dor abdominal, emagrecimento, presença de sangue e muco nas fezes.

A Doença Inflamatória Intestinal pode afetar pessoas de todas as idades, mas existe uma prevalência maior na faixa etária de 20 a 30 anos. A causa da DII é desconhecida até o presente momento, mas acredita-se que seja o resultado da interação de fatores ambientais, genéticos e imunológicos. Além disso, a doença não tem cura, apenas tratamento para o controle dos sintomas.

Os canabinoides são anti-inflamatórios, antieméticos (atuando na diminuição de náuseas e vômitos), antissecretórios (diminuindo ou cessando secreções) e antiproliferativos. Ademais, o sistema endocanabinoide atua de forma expressiva no trato gastrointestinal, participando do controle da homeostase (equilíbrio interno) do local.

Estudos pré-clínicos e clínicos apontam que o canabidiol (CBD) e canabigerol (CBG) tem potencial terapêutico para atuar no tratamento das doenças inflamatórias intestinais. Pesquisas experimentais sobre inflamação intestinal atestaram que os canabinoides são capazes de reduzir os danos macroscópicos e microscópicos da inflamação. Os estudos mostraram que eles reduziram os níveis de citocinas inflamatórias e outros mediadores da inflamação como óxido nítrico sintase (NOS) e o óxido nítrico (NO). Ademais, o CBD e CBG reduziram a concentração das espécies reativas de oxigênio (ERO) e aumentaram a expressão de citocinas anti-inflamatórias, mostrando que o uso de cannabis medicinal é uma alternativa terapêutica segura para o tratamento da Doença Inflamatória Intestinal (DII).

Últimas Publicações

SAC