Hoje é o Dia Mundial da Conscientização sobre a epilepsia

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Um estudo mostrou redução de 86% no número de crises em crianças com o uso da Cannabis

Por Rede Abracom

Neste 26 de março é celebrado o Dia Mundial da Conscientização sobre a epilepsia. Esta é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos.

Nas crises epiléticas, por alguns segundos ou minutos uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Se restritos, é chamada parcial; se envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada, é por este motivo que os sintomas podem ser evidentes ou não.

Nas crises, a pessoa parece “desligada”, podendo retomar o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, os sintomas incluem sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente.

Se o paciente também perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa e, durante a recuperação, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Em crises tônico-clônicas, o paciente perde a consciência, ficando com o corpo rígido, e depois as extremidades do corpo tremem e contraem-se. Crises que duram mais de 30 minutos são perigosas e podem prejudicar as funções cerebrais.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a epilepsia acomete cerca de 50 milhões de pessoas no mundo e em torno de 2% da população brasileira. Muitas dessas pessoas não conseguem ter resultados positivos com os tratamentos propostos, mas a Cannabis pode ajudar.

Um estudo realizado pelo departamento de ciências do cérebro do Imperial College London, e publicado na BMJ, mostrou que a Cannabis pode reduzir em até 86% a frequência de crises de epilepsia em crianças. O canabidiol controla as descargas de neurotransmissores nos neurônios pré-sinápticos.

A pesquisa ainda mostrou que, diferente dos tratamentos fármacos, o canabidiol não sobrecarrega o fígado, não provoca irritabilidade, não altera o humor do paciente e não reduz a capacidade de cognição do paciente.

Dez crianças com diagnóstico de epilepsia grave com idade entre um e 13 anos participaram da pesquisa. Nenhuma delas respondia a outros tratamentos.

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