A doença pode provocar outros problemas de saúde e a Cannabis pode ser usada para controlar os sintomas
Por Rede Abracom
Nesta segunda-feira, 14, é comemorado o Dia Mundial da Diabetes. A data foi instituída em homenagem ao cientista Frederick Banting, que junto com Charles Best, descobriram a insulina em 1921. Hoje seria o aniversário de Frederick Banting.
A diabetes é uma doença crônica que provoca aumento da glicose no sangue e, se não controlada, pode causar cegueira, amputações e, até mesmo, a morte. Ela tem vários tipos, mas os mais comuns são tipo 1, tipo 2 e gestacional.
A diabetes tipo 1 é uma doença genética, não-hereditária e autoimune. O sistema de defesa do organismo ataca e destrói as células-beta do pâncreas, fazendo com que a produção de insulina seja interrompida. A insulina é o hormônio responsável por metabolizar a glicose.
A diabetes tipo 2 é provocada por excesso de peso, má-alimentação e hereditariedade. O corpo desenvolve uma resistência à ação da insulina, provocando o acúmulo da glicose no corpo de forma silenciosa.
A diabetes gestacional é hereditária e acontece durante a gravidez. A mulher passa a desenvolver resistência à insulina e precisa de medicamentos orais e/ou injeções para controlar a glicemia. Ela acaba quando o bebê nasce, mas ele pode sofrer consequência da doença.
Os sintomas, assim como as causas, também se diferenciam entre os tipos. Os mais comuns e que envolvem todos são sede, fraqueza, necessidade de urinar várias vezes, fadiga, entre outros.
A Cannabis pode ser usada para as consequências da falta de controle da glicemia. Na neuropatia diabética, os pacientes podem deixar de sentir as dores comuns para a doença. Um estudo publicado na revista médica “Journal of Pain”, em 2015, mostrou que a ação analgésica da planta é eficaz e foi sentida por todos os que participaram.