Doença ainda não tem cura, mas estudos científicos têm demonstrado que a Cannabis pode ser o necessário para que essa melhora aconteça.
Por Rede Abracom.
Este 21 setembro é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer e destaca a importância da conscientização da sociedade. Estima-se que existam 1,2 milhão de casos no Brasil e a maior parte deles ainda sem diagnóstico.
Segundo o Ministério da Saúde, Alzheimer é uma doença que destrói de forma permanente os neurônios, que são as células do sistema nervoso. Com isso, ficam danificadas a capacidade de entendimento da pessoa e sua memória de curto prazo, além de gerar alterações comportamentais. A doença atinge mais os idosos acima de 65 anos de idade.
Entre os primeiros sintomas estão dificuldade para se lembrar do que aconteceu há pouco tempo, perguntar várias vezes a mesma coisa, irritabilidade, não conseguir desempenhar ações do cotidiano, como ir sozinho para a casa onde mora.
Alzheimer não tem cura, mas as pesquisas usando o óleo de Cannabis têm rendido esperanças para os médicos. Um estudo científico da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) está em andamento com excelentes resultados.
A pesquisa mostrou que a Cannabis foi capaz de reduzir os impactos e até mesmo reverter boa parte dos danos relacionados à memória de um idoso que convive com a doença. Agora, outras 28 pessoas se juntaram ao grupo de estudos e as primeiras análises já são promissoras, mostrando que não houve progressão da doença, ou seja, ela estacionou na maioria dos participantes.
Este tipo de estudo não é novidade na comunidade médica. Outras pesquisas em todo o mundo já foram realizadas e terminaram mostrando ótimos resultados.