Hoje é o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil

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Profissionais de saúde já concordam que a Cannabis pode ser utilizada no tratamento

Por Rede Abracom

É celebrado, nesta quarta-feira, 23, o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil. De acordo com estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), até o fim do ano de 2022 devem ser registrados 8.460 casos no Brasil, sendo 4.310 para o sexo masculino e 4.150 para o sexo feminino.

O Inca salienta que cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos pela doença podem ser curados se o for feito o diagnóstico precoce e se o tratamento for realizado em centros especializados, disponíveis em todo o país pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, a enfermidade já representa a primeira causa de morte por doenças entre pessoas de um a 19 anos, cerca de 8% do total.

O câncer infantojuvenil costuma afetar as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias, os que atingem o sistema nervoso central e o sistema linfático.

É comum que os sintomas pareçam com os de doenças comuns entre as crianças e, por este motivo, que é necessário manter a frequência das consultas com pediatra. Os sintomas mais comuns são palidez; hematomas ou sangramento; dor óssea; caroços ou inchaços, principalmente aqueles indolores e sem febre; perda de peso inexplicada, tosse persistente; sudorese noturna e falta de ar; alterações nos olhos, como estrabismo ou manchas brancas; inchaço abdominal; dores de cabeça persistentes ou graves; vômitos pela manhã com piora ao longo do dia; dor em membros e inchaço sem traumas.

Cannabis pode entrar no tratamento para auxiliar no controle dos efeitos adversos provocados pela quimio e radioterapia, como enjoo e fadiga. Com o uso do óleo, o paciente consegue dormir e se alimentar melhor, melhorando o sistema imunológico.

Além disso, a pesquisa “The Pathophysiology and the Therapeutic Potential of Cannabinoids in Prostate Cancer”, publicado na revista científica suíça MDPI, no ano de 2021, mostrou que o uso de Cannabis pode limitar o crescimento de tumores e matar as células cancerígenas sem danificar os tecidos saudáveis.

É por isso que o estudo “Perspectivas dos fornecedores de uso de maconha medicinal em crianças com câncer” mostrou que a maioria dos profissionais de saúde oncológica pediátrica está disposta a considerar o uso de Cannabis Medicinal em crianças com câncer, particularmente para aqueles com doença avançada. O estudo foi publicado na edição de janeiro de 2018 da revista Pediatrics e mostra a compilação de respostas de uma pesquisa realizada com quase 300 médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde oncológica pediátrica.

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