A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa e sem cura, mas a Cannabis pode auxiliar no tratamento
Por Rede Abracom
Fraqueza muscular, acompanhada de endurecimento dos músculos (esclerose), inicialmente num dos lados do corpo e atrofia muscular, além de possíveis cãibras, tremor muscular, espasmos e perda da sensibilidade. Esses são os sintomas da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa que pode avançar até incapacitar o paciente.
Este 21 de junho é o Dia Nacional de Luta Contra a ELA e a data é mercada pela busca por conscientização. É uma doença considerada rara que atinge em torno de 1% da população brasileira e que precisa ser vista e encarada para a busca por uma melhor qualidade de vida dessas pessoas.
A visão, o olfato, o paladar, a audição, o tato e a capacidade intelectual ficam preservados. A doença é mais frequente em pessoas com idade entre 50 e 70 anos, porém a causa é desconhecida.
A ELA é de difícil diagnóstico, por isso é comum que as pessoas sejam atendidas por diversos médicos até descobrir qual é o problema e poder iniciar o tratamento. Não existe cura, mas é possível diminuir o avanço e deixar os sintomas mais leves.
O Canabidiol pode ajudar com sua função antioxidante, além de ser analgésico e relaxante muscular. Como os pacientes podem desenvolver depressão, a Cannabis é usada no combate e ainda pode abrir o apetite e, assim, evitar a perda de peso.
Um estudo realizado na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, entrevistou 13 pacientes com ELA que relataram usar Cannabis nos últimos 12 meses. O número é pequeno e, por este motivo, é tido como indicativo do resultado, mas os entrevistados apontaram redução dos sintomas de perda de apetite, depressão, dor, espasticidade e salivação abundante.