Maio Roxo: Campanha promove conscientização sobre Doenças Inflamatórias e Intestinais.

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Por: Rede Abracom

Maio Roxo é o mês de conscientização sobre as Doenças Inflamatórias e Intestinais (DII). O termo descreve condições inflamatórias crônicas localizadas no trato digestivo, sendo as principais: Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa.

Em geral, as DII causam danos ao intestino delgado e grosso, porém, no caso da Doença de Crohn, pode danificar todo o trato gastrointestinal. Os principais sintomas das DII são: diarréia, febre, dor abdominal, emagrecimento, presença de sangue e muco nas fezes. Pessoas de todas as faixas etárias são afetadas, mas existe uma prevalência maior na população abaixo de 30 anos.

A sua causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja o resultado da interação de fatores ambientais, genéticos e imunológicos. Além disso, as DII não têm cura, apenas tratamento para controle dos sintomas.

A c4nn4b1s medicinal tem propriedades anti-inflamatórias, antieméticos (atua na diminuição de náuseas e vômitos), antissecretório (diminui ou cessa secreções) e antiproliferativo. Além disso, o sistema endocanabinoide tem uma atuação expressiva no trato gastrointestinal, participando do controle da homeostase (equilíbrio interno) do local. Sendo assim, os canabinoides são bons aliados no tratamento de DII.

De acordo com estudos pré-clínicos e clínicos, o canabidiol (CBD) e canabigerol (CBG), tem potenciais terapêuticos para atuar no tratamento das doenças inflamatórias intestinais. Pesquisas experimentais de inflamação intestinal atestaram que esses canabinoides são capazes de reduzir os danos macroscópicos e microscópicos da inflamação. Eles também foram capazes de reduzir os níveis de citocinas inflamatórias e outros mediadores da inflamação como óxido nítrico sintase (NOS) e o óxido nítrico (NO). O CBD e CBG reduziram a concentração das espécies reativas de oxigênio (ERO) e aumentaram a expressão de citocinas anti-inflamatórias.

É importante que mais pesquisas sejam feitas, mas os resultados obtidos fortalecem a hipótese de que o uso de canabinoides é uma abordagem terapêutica segura no tratamento das doenças inflamatórias intestinais.

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