A Cannabis pode auxiliar no tratamento com função, inclusive, antitumoral, segundo estudo científico
Por Rede Abracom
Neste mês é realizada a campanha Novembro Azul, que busca alertar os homens sobre o risco do câncer de próstata. Este é o segundo mais comum, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
O câncer de próstata pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos e causar a morte. O risco aumenta com o avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados, nove têm mais de 55 anos. Além disso, histórico familiar e sobrepeso ou obesidade levam a aumento no número de casos.
Os sinais de alerta aparecem quando o paciente apresenta dificuldade de urinar, como demora em começar e terminar de urinar, além de sangue na urina e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.
A prevenção é possível com alimentação saudável, prática atividade física, não fumar, evitar o consumo de bebidas alcóolicas e manter o peso adequado. É preciso ainda procurar um médico e realizar os exames recomendados, a exemplo de PSA (exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata) e toque retal (são avaliados tamanho, forma e textura da próstata).
A pesquisa “The Pathophysiology and the Therapeutic Potential of Cannabinoids in Prostate Cancer”, publicado na revista científica suíça MDPI, no ano de 2021, mostrou que o uso de Cannabis pode limitar o crescimento de tumores e matar as células cancerígenas sem danificar os tecidos saudáveis. “Além dos efeitos paliativos dos canabinoides, pesquisas nas últimas décadas demonstraram seu potencial promissor como agente antitumoral”, afirma o estudo.
Além disso, a Cannabis auxilia no controle dos efeitos adversos provocados pela quimio e radioterapia, como enjoo e fadiga. Com o uso do óleo, o paciente consegue dormir e se alimentar melhor, melhorando o sistema imunológico.