Associados da Abrace que fazem uso medicinal da Cannabis relatam melhora significativa nos sintomas da síndrome que causa fortes dores no corpo
“Viver com uma doença crônica e “invisível” aos olhos de outras pessoas é cruel e desumano, como não aparece em exames pensam que é imaginário, que é preguiça, vontade de chamar atenção ou outras coisas horríveis que já escutei até de médicos. É deitar e não conseguir dormir, vontade de fugir do seu próprio corpo, pois ele se torna uma carga insuportável.”
O relato acima é da paciente e associada, Ana Lúcia de Souza Rezende, que durante anos sofreu com as dores causadas pela doença. Assim como ela cerca de 3% da população brasileira (quase sete milhões de pessoas) têm esse diagnóstico.
Ana Lucia conta que depois de 20 anos tomando as ditas drogas lícitas e convencionais como Rivotril, Pamelor, Sertralina, e testando uma infinidade de outros medicamentos ela desenvolveu depressão, ansiedade, sobrepeso, diabetes e hipertensão e, nenhuma qualidade de vida. Mas, essa situação mudou quando começou a usar o “Óleo Esperança” da Abrace, receitado pelo seu médico.
“O tratamento com Cannabis me devolveu a esperança de finalmente conseguir dormir sem acordar com dor e não acabar com meus rins, fígado e outros órgãos que os alopáticos prejudicam tanto. Só tem uma palavra que expressa o que sinto pela Cannabis e pela Abrace: Gratidão”, conta.
A fibromialgia é uma condição real e causa dor frequentemente sentida por todo o corpo e pode ser desencadeada pelo menor toque. Outros sintomas também caracterizam a síndrome, como problemas de sono, acordar sem se sentir revigorado, dor generalizada, dor muscular, queimação, contração ou tensão, incapacidade de foco, cansaço, depressão, dores de cabeça e até cólicas. E um dado muito importante também é que a maioria das pessoas que sofrem de fibromialgia são mulheres: cerca de 75% a 90%.
Estudos mostraram que partes do cérebro que registram a dor reagem de maneira diferente se você tiver fibromialgia. Isso significa que você sente dor quando as outras pessoas apenas se sentem desconfortáveis ou rígidas. Infelizmente a medicina e a ciência ainda não deram conta de saber quais as causas da síndrome, mas apontam para alguns fatores que podem desencadeá-la como: ser do sexo feminino, sedentarismo, ter algum tipo de transtorno mental e genética.
Luz no fim do túnel
Um estudo realizado por pesquisadores do Luigi Sacco University Hospital, em Milão, na Itália, recrutou 102 pacientes com fibromialgia para uma pesquisa sobre a eficácia da Cannabis medicinal. O estudo foi publica no Clinical and Experimental Rheumatology e produziu resultados que podem apoiar o uso de cannabis medicinal na fibromialgia.
Os participantes receberam dois óleos de Cannabis (um de alto THC e um balanceado). O estudo avaliou o impacto da annabis medicinal em vários sintomas da fibromialgia: fadiga, qualidade do sono, ansiedade, depressão e dor.
Os resultados mostraram melhora clínica significativa em alguns desses sintomas. Por exemplo, 44% dos pacientes relataram uma melhora significativa na qualidade do sono. Além disso, os pacientes também apresentaram melhorias moderadas na ansiedade (42,4%) e na depressão (50%). Em relação à dor decorrente da fibromialgia, o estudo mostrou que 47% dos participantes reduziram ou interromperam seus outros tratamentos analgésicos.
Mas enquanto aguardamos os avanços médicos sobre essa questão, a Cannabis alivia a dor e os sintomas trazendo mais qualidade de vida aos pacientes. Casos de sucesso na remissão dos sintomas da fibromialgia após o uso dos canabinoides são constantes na Abrace.
Outro depoimento de sucesso e que traz alegria é o da associada Maria Ivone Teodosio. Ela conta que após 15 dias de uso do Óleo Esperança não teve mais dores. “Minha vida mudou totalmente para melhor, tirei os medicamentos que tomava para depressão, ansiedade, remédios para dormir”, afirma. Ela se considera uma nova pessoa depois do tratamento e indica para todos que sofrem da doença.
É importante também manter alimentação saudável evitando alimentos inflamatórios e praticando atividades físicas regulares, meditação e vida ao ar livre.